segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ainda sobre futebol e vida

O que dizer de uma seleção que ganha muito durante três anos mas perde um duelo que lhe vale a vida?
Nada! É só um grupo de atletas que representa as esperanças esportivas de uma nação! Não deve passar disso, pelo menos.
O problema reside no fato de dar-se muito valor aquilo que é uma parte da sociedade. Canais esportivos, programas intermináveis tentando achar culpados, fantásticos jornais nacionais brigando por audiências virtuais e fazendo tudo para vender seus produtos de intervalo.

Voltando a pergunda inicial. Não soa forte de mais a palavra "vida"? Tenho certeza de que isso saltou aos olhos de todos. Não? 
Pois bem, aí está o problema. Transformamos um esporte, que faz parte da, na própria vida. Na realidade, nossa compulsão por informações da seleção, da copa, dos jogadores, etc. nos mostra que estamos, na verdade, sendo reducionistas quanto ao mundo.
O esporte tem seu papel fundamental de criar oportunidades e exemplos de vitória (na vida). Mas o que importa mesmo é que tivéssemos todo esse entusiasmo nas demais demandas do dia-a-dia: saúde pública, educação, segurança, política, etc.
NÃO! Isso eu não quero! Me deixa ficar quieto tentando entender porque o evangélico não tá jogando bem. O que tem de errado na atitude do "anão". O que o carioca-mineiro fez com a mãe de seu rebento (ops, esse não foi pra copa).
Pensar dói. Pensar compromete. Pensar liberta!
Pensemos nisso...

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