quarta-feira, 17 de março de 2010

Soul da Silva - Mistério

Uma bela balada do amigo Balhego.

Vejam mais do trabalho desses guris em Soul da Silva

Sobre felicidade instantânea

Tem coisas na vida que nos produzem momentos de felicidade instantânea. 
Pegar na mão da namorada pela primeira vez.
Beijá-la então nem se fala.
Ver o sol depois de alguns dias de chuva torrencial.
Uma boa chuva no meio da tarde de domingo, num verão de 40 graus. Ainda mais se pudermos tomar um banho de chuva.
Mas, tem um momento desse tipo de felicidade que fica pra sempre. Um daqueles instantes que marcam tua vida e não te permitem ser o mesmo. Por mais reticente que sejas a mudanças.
É aquele momento em que o homem (ou a grande maioria deles) vira menino e se permite chorar, rir alto, dançar, ver nas pequenas coisas a beleza da vida.
Se não entenderam ainda qual esse momento, um conselho. Sejam pais. Ai compreenderão a intensidade desse "flash" único na vida de um ser humano.
Bueno, é isso. Só um pequeno depoimento.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sobre as boas melodias que o homem cria

Aceito todo tipo de crítica. Mas, em dados momentos, os seriados estadunidenses tem seus "dias de glória". Outro dia, zapeando chamou minha atenção essa música e essa cena do seriado ER. Impossível não se emocionar. Pelo menos eu acho. A primeira metade do vídeo é show.


domingo, 14 de março de 2010

Desfilando toda sua elegância


Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...

É por essas e outras que vale a pena continuar sorrindo...

Boa semana a todos...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Viver melhor - Autor: André Luiz (espírito)

Todos queremos ser felizes, viver melhor.
Entretanto, ouçamos a experiência.
A felicidade não é um tapete mágico. Ela nasce dos bens que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente.
Tanto isto é verdade que a alegria é a única doação que você pode fazer sem possuir nenhuma.
Você pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outros.
Conquanto às vezes sem qualquer consolação, você dispõe de imensos recursos para reconfortar e reerguer os irmãos em prova ou desvalimento.
A receita de vida melhor será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.
A vida é dom de Deus em todos.
E quem serve só para si não serve para os objetivos da vida, porque viver é participar, progredir, elevar, integrar-se.
Se aspirarmos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do bem de todos.
Para isso, não precisa você acondicionar-se a alheios pontos de vista.
Engaje-se na fileira dos servidores que se lhe afine com as aptidões.
Aliste-se em qualquer serviço no bem comum.
É tão importante colaborar na higiene do seu bairro ou na construção de uma escola, quanto auxiliar a a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente.
Procure a paz, garantindo a paz onde esteja.
Viva em segurança, cooperando na segurança dos outros.
Aprendamos a entregar o melhor de nós à vida que nos rodeia e a vida nos fará receber o melhor dela própria.
Seja feliz, fazendo os outros felizes.
Saia de você mesmo ao encontro dos outros, mas não resmungue, nem se queixe contra ninguém. E os outros nos farão encontrar Deus.
Não julgue que semelhante instrução seja assunto unicamente para você que ainda se acha na Terra. Se você acredita que os chamados mortos estão em paz gratuita, o engano é seu, porque os mortos se quiserem paz que aprendam a sair de si mesmos e a servirem também.

Psicografia de Chico Xavier. Do livro Respostas da Vida.

Gostou? Então vá à fonte! O Espiritismo

quinta-feira, 11 de março de 2010

Das belas obras que o mundo criou...

"(...) Se o céu no que nós olhamos
Deva explodir e cair
E as montanhas devam se esmigalhar no mar
Eu não chorarei, eu não chorarei, não, eu não derramarei uma lágrima
Apenas se você ficar ao meu lado, fique ao meu lado (...)"


Não conheces esse trecho?
Então ouça... e muito alto!


Essa música sempre me alegra. Aquele pai, no começo do vídeo mostra que sempre é tempo de parar tudo e dançar desavergonhadamente com a filha.

Da mesma série (Playing For Change) vale a pena conferir :
One Love - Bob Marley
Don't Worry - Simple Plan

Nada deve parecer impossível de mudar

Curtas e Boas..

O que nos pune

Votar errado nos pune. Dar espaço a representantes que nos representam dizendo o que não pensamos nos pune. No link abaixo (me recuso a pôr o vídeo aqui pra não poluir meu blog) tem uma parte da audiência pública promovida pelo STF sobre a questão das cotas. A partir 32º minuto começa a falar nosso Senador Demóstenes Torres (DEMônios - GO / a sigla do partido já é uma piada pronta, não dá pra perder a oportunidade). Verborrágico e numerólogo (dá tanta informação estatística que até parece uma aula da matéria), a partir do 56º minuto do vídeo ele passa a falar das mulheres negras escravas e de sua forma de "aceitar" as carícias dos Senhores e Sinhozinhos. Pra ele não era estupro e sim um ato consentido. Entre outras tantas bobagens.


O pior é que esse cara realmente acredita no que fala. Como vivemos numa democracia, devemos exaltar o direito dele falar. Não podemos é nos furtar o direito de criticá-lo.
Independente do que pensemos sobre o atual sistema de cotas, é imprescindível que algum retorno social nesse sentido seja dado àquela parcela da população que durante muito tempo foi a maior responsável pela construção do país.

Porque há beleza no mundo

Poema do Menino Jesus



Fernando Pessoa

Mais do mesmo

Anteriormente falei da sofrimento da "pobre imprensa". Ficou faltando algo, anunciado naquele post. O que seria da imprensa se tivesse que noticiar o que há de bom?
Tá, eu explico. Usarei dois exemplos recentes e emblemáticos. Os terremotos no Haiti e Chile.
Conversando com um haitiano que estuda aqui na UFPel (agora foi pro Museu Nacional fazer doutorado), tive uma outra perspectiva do que estava realmente ocorrendo naquele país. Segundo ele, o terremoto devastou grande parte de Porto Príncipe (capital nacional). Mas foi isso. Não destruiu o país. Nem mesmo toda a capital. Por motivos mais ou menos óbvios, a grande imprensa trata do assunto, durante muito tempo e de forma muito repetitiva, dando ênfase ao que há de errado. A pobresa, a falta de estrutura, os saques, a "barbárie" daqueles "incivilizados". Nisso tudo tem preconceitos mil, inclusive o de cor da pele.
Por outra sorte, quando a grande imprensa (reproduzida até por jornalecos do interior do interior do país) trata do assunto Chile, adivinhe como é? Os saques, a falta de apoio do governo, um homem carregando uma geladeira, etc.
Não que essas informações não sejam importantes. Mas e se o destaque maior fosse para a solidariedade. A descoberta de sobreviventes. A retomada das normalidades. E tantos outros exemplos de normalidade e recomeço.
Uma vez ouvi a teoria de que nos noticiosos dá-se tanto espaço para o "ruim" para que nós fiquemos angustiados, tensos, preocupados. Isso vai nos deprimindo e nos leva a dois lugares (bem complementares, aliás): a geladeira e às compras. Sabe que isso não é de todo improvável!
Tem mais uma coisa. A necessidade desesperada em noticiar o "mal" nos formata. Quantas vezes nos pegamos buscando o que há de bom num fato? Estamos tão acostumados com o que há de ruim que nem mesmo tentamos modificar essas coisas. A política é tão ruim que não devemos nos importar com ela. Não vai mudar mesmo. Mas e os exemplos bons? Ora, o leitor já deve saber que bons exemplos são maus exemplos. Já pensou se o cidadão resolve cobrar uma boa atuação do político, policial, médico, professor, etc.?
Olha que para isso esse mesmo cidadão teria que comprometer-se com essa mudança. Então, quer saber, tá bom assim né. Não nos mexamos. Não mudemos nada. Aceitemos a formatação.
Ou não!

Sobre a pobre imprensa

Ultimamente, pelo tempo que tenho solito em casa, tentei prestar mais atenção aos noticiários. Então percebi algo que talvez escape aos olhos não tão atentos. A imprensa sofre.
Não é piada. Acho mesmo que eles padecem. Há um acordo tácito (ou escrito e registrado mesmo) de dar uma ênfase gigantesca aquilo que está ocorrendo de ruim na sociedade. Ocorre que, zapeando e buscando "novas" notícias, todos os telejornais e, no dia seguinte, os jornais impressos com suas versões na internet, falam sempre das mesmas coisas. É um tempão falando sobre o escândalo político (do que tudo já foi falado e bastaria uma nota pra dizer, por exemplo, "fulano continua preso"). Um tempão com a morte de algum desconhecido. Um tempão malhando algum buraco na rua ou entopimento de bueiros. Um tempão falando de alguma guerra, dando números de mortos, atentados, protestos, etc. Tá, notícias dadas, passemos pro próximo noticiário. Mesma emissora, outro jornal, algumas horas de diferença. As notícias são as mesmas. Nos jornais da noite. Idem.
Bueno, tem o dia seguinte. Ufa! Enfim um novo dia e "novas" notícias. Tudo igual de novo. Os fatos, a interpretação, a crítica, tudo igual.
Disso só posso depreender duas coisas - complementares, diga-se de passagem:
A primeira é que a grande imprensa é tão comprometida com o capital que não arrisca mudar sua pauta. Mudar significa um nível de risco ao qual não se está acostumado. Então fala-se sempre a mesma coisa, em todos os lugares e o tempo todo.
A segunda constatação é de que, talvez, ao contrário do que imaginávamos, não existam tantos "desastres" noticiáveis (vou falar mais disso noutro post). Está difícil achar "coisas ruins acontecendo" e que importem ao grande público. E como coisas boas não interessam tanto. Os noticiosos tornam-se repetitivos.
Por isso, e finalizando, tenho pena do casalzinho global. Como será que chegam em casa, encaram os filhos e sorriem, depois de tanto escremento social os circundando? A sim, eles ganham um pouco mais do que o salário mínimo, tem seus comprometimentos e podem passar uns dias na praia do Cassino, num quitinete, despoluindo a mente.

quarta-feira, 10 de março de 2010

O abismo entre 1994 e 2010

O oscar 2010 vai para... piada né... que qualidade artística tem esse pseudo-documentário? A técnica de filmagem é bem legal. Imagens tremidas, ênfase ao detalhe, etc.
Mas onde está a sétima arte? Valorizar a guerra e o vício nela? Gosto duvidoso da Academia. Mas problema deles né?
Não, o problema não é deles. Grande parte do orçamento de um filme vai para a divulgação/imposição de um filme. Pra quem ainda vai ao cinema, só passam os filmes que são propagandeados aos quatro ventos. Então não é problema deles. Porque, ao "oscarar" Guerra ao Terror a Academia manda aos cinemas e emissoras de tv do mundo uma clara informação: "é esse filme que irá ser veiculado".
Então, por uma dessas armadilhas do destino, depois de ver o vencedor do Oscar 2010, zapeando cheguei à exibição de Forest Gump (vencedor do prêmio em 1994).
Aí o abismo se materializa e vemos o quanto a Academia anda perdida. Ou o lob bem feito. A beleza da fotografia e o cativante Gump (ingênuo, boníssimo, sortudo, simples, etc.) fazem da película uma obra prima.
Continua sendo cinema americano. Mas com outro tipo de informação. Pode ser enquadrado enquanto arte. E, em tempos de feiura e desesperança, toda forma de arte tem de ser valorizada.

Sobre Comprometimento...

Olhando para exemplos próximos ocorreu-me que o que realmente falta em sociedade é comprometimento. Estranho? Nem tanto. Vejamos:
O senso comum foge de comprometer-se com qualquer coisa mais do que fugiria do demônio (se ele existisse). Quantas mães jogam seus filhos na escola para serem educados. Não, não em disciplinas científicas. Educados nas primeiras noções básicas de vida. Respeito, solidariedade, empatia, simpatia, enfim, tudo que irá refletir-se numa sociedade mais humanizada.
Mais tarde essas crianças fugirão de comprometer-se com seu próprio futuro. Construirão formas de obterem um "diploma" (é assim que eles pensam) sem terem a menor noção do que estão fazendo no mundo. Até porque comprometer-se em compreender o mundo significa, talvez, revoltar-se. E quem sabe, pois em alguns casos funciona, revoltar-se signifique buscar melhorar as próprias condições de vida (COMPROMETER-SE, NÃÃÃÃÃOOOO!).
Pois é... a vida passa, eu telefono, e você já não... ops... não é isso... a vida passa e compreendemos a necessidade de comprometimento. E comprometemo-nos. Conosco mesmo. Ou alimentamos nossas frustrações, ou alienamo-nos, ou partimos pra luta em busca do tempo perdido (são raros estas últimas forma de encaram o comprometimento).
Não quero aqui passar uma idéia de pessimismo. Todos nós somos imperfeitos e, para aqueles que gostam de um carro caindo aos pedaços mas com um som caríssimo, alto e com música de gosto duvidoso, eu devo estar entre os mais chatos do mundo.
Ocorre que é mais fácil reclamar dos dirigentes do que comprometer-se com mudanças. O prefeito não limpa minha rua durante 3 anos e meio. Nos três meses antes da eleição "ele" passa lá três ou quatro vezes e até pinta o meio-fio (quando esse existe). O prefeito é legal, vou votar nele. E no dia 4 de outubro (ou 16 de novembro, quando tem segundo turno) eu começo a reclamar de novo. Isso me satisfaz. Tenho o que falar com os amigos (ou conhecidos, pois ter amigos significa comprometer-se com eles).
Aí vem o BBB(osta), a "tv que distrai todo mundo com a sua novela", o futebol (muito, mas muito mais importante que programas de governo na área da educação, saúde, segurança, etc.). Todos conhecem o nome dos BBB(ostáveis). Ou quase todos. Mas não sabemos direito nem a quem recorrer quando estamos com um problema na rua. Mas, sabe que isso até é bom. Não tendo o conhecimento para mudarmos o que está errado não precisamos nos comprometer com isso. Estamos "perdoados". Nossa ignorância (de ignorar, desconhecer, etc.) nos absolve.
Na Doutrina Espírita (em outras também), fala-se muito do livre arbítrio. Mas diz-se também da responsabilidade que ele nos impõe. E aí o ciclo se fecha. Não nos comprometamos com nada muito sério. Não tem problema. Mas aceitemos o que nos é imposto. Essa é a responsabilização.
Portanto, quando falarmos mal de algo, pensemos antes qual nosso nível de comprometimento para mudar aquilo. Em outras palavras ou aceitamos ou nos mexemos.
É isso...

Tertúlias Flácidas Para Ninar Bovinos...

Pois sim, quem não é gaúcho e mesmo vários que são talvez conheçam melhor o termo "conversa pra boi dormir"...
Dá no mesmo... minha idéia aqui é libertar-me ou comprometer-me com minhas idéias...
A propósito, idéia não tem mais acento... não sou linguísta, mas não parece que mudou sem mudar nada?
Bueno, talvez este seja outro post...

Mais uma vez

Aqui estou eu, mais uma vez tentando criar um blog...
Mais uma vez não que eu não tenha o que dizer... muito menos que tenha dificuldades em escrever...
É que sou muito crítico comigo e não tenho muita paciência para ficar escrevendo... mas também é uma forma de comprometer-me com algo... e algo muito importante... dar vazão as minhas idéias...
Bueno... vamos tentando manter esse troço no ar e ver o que dá...